O Comitê Trump 47 devolveu uma parte da vultosa doação feita pelos irmãos Winklevoss, pois excedeu o limite estabelecido por regulamentações federais. Cameron e Tyler Winklevoss, figuras proeminentes no mundo das criptomoedas, haviam inicialmente doado US$ 1 milhão cada em Bitcoin para apoiar a possível candidatura de Donald Trump na eleição presidencial de 2024.
De acordo com as leis federais de doações de campanha, indivíduos têm direito a contribuir com um teto de US$ 844.600. Consequentemente, o valor excedente, aproximadamente US$ 310.800 no total, foi reembolsado aos gêmeos. Detalhes sobre se o reembolso foi feito em Bitcoin ou moeda fiduciária permanecem não divulgados.
A significativa contribuição financeira dos gêmeos seria distribuída entre várias entidades políticas, incluindo a campanha presidencial de Trump, um Comitê de Ação Política (PAC) responsável pela cobertura de seus custos legais, o Comitê Nacional Republicano e vários comitês partidários estaduais do GOP.
No âmbito da esfera das criptomoedas, a notícia sobre a doação devolvida foi seguida de críticas públicas feitas pelos Winklevosses contra a postura do presidente Joe Biden em relação às moedas digitais. Eles elogiaram Trump como a alternativa “pró-criptomoeda”, destacando sua dedicação em promover um ambiente de apoio à indústria. Trump abertamente discutiu suas intenções de combater o que ele chama de “guerra contra as criptomoedas” de Biden e melhorar a mineração de Bitcoin nos EUA.
Além de discussões com Elon Musk sobre o assunto, Trump obteve o apoio de outros líderes da indústria de criptomoedas por sua abordagem receptiva em relação ao Bitcoin e tecnologias correlatas. Suas promessas de defender os direitos das pessoas envolvidas com o Bitcoin, incluindo possuir, minerar e transacionar, lhe garantiram o apoio de profissionais do setor.
Em meio a esses desenvolvimentos políticos, os gêmeos Winklevoss tiveram que superar obstáculos legais relacionados à sua exchange Gemini. A parceria da exchange com a Genesis no programa Gemini Earn, que solicitou falência, resultou em meses difíceis para usuários tentando recuperar seus investimentos. Contudo, um acordo com o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York facilitou o retorno de quase todos os ativos dos usuários, demonstrando o compromisso da Gemini em resolver os problemas financeiros pendentes para sua clientela.